Tanto a dependência de substâncias quanto a dependência comportamental compartilham uma origem comum: a disfunção no sistema nervoso central. Esse desequilíbrio afeta a comunicação neuronal e a troca de neurotransmissores essenciais, como a serotonina, noradrenalina e dopamina, contribuindo para o desenvolvimento e a manutenção desses comportamentos aditivos.
Durante a internação, uma equipe multidisciplinar oferece suporte terapêutico intensivo. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias comportamentais, exercícios terapêuticos e fornecimento de conteúdo educativo, visando a superação da dependência e o desenvolvimento de estratégias saudáveis de enfrentamento.
“Conclusão:
A dependência, seja de substâncias ou de comportamentos, é uma questão complexa que demanda uma abordagem ampliada e multidisciplinar. O reconhecimento das várias formas de dependência e a adoção de tratamentos integrados são fundamentais para alcançar a recuperação efetiva e a melhoria da qualidade de vida.”
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Washington, DC: American Psychiatric Publishing.
Griffiths, M. D. (2005). A “components” model of addiction within a biopsychosocial framework. Journal of Substance Use, 10(4), 191-197.
Kuss, D. J., Griffiths, M. D., & Pontes, H. M. (2017). Chaos and confusion in DSM-5 diagnosis of Internet Gaming Disorder: Issues, concerns, and recommendations for clarity in the field. Journal of Behavioral Addictions, 6(2), 103-109.
Weinstein, A., Lejoyeux, M., & Kotler, M. (2016). Instrumented assessment of problematic Internet use. In N. Potenza (Ed.), Internet Addiction: Neuroscientific Approaches and Therapeutical Implications (pp. 113-132). Springer International Publishing.